terça-feira, novembro 16, 2010
PROCESSO DE ILUSTRAR
A tecnologia é uma bênção. Através dos diversos softwares de computação gráfica que conhecemos, temos um leque infidável de possibilidades. Mas mesmo tempo que tudo é maravilhoso tudo é também desafiador. É como um artista plástico pensando em sua ideia. Será que deveria esculpir o modelar isso? Ou talvez lançar em algum suporte, colocar alguma textura que é quase um relevo? Não precisa relevo, mas a textura deve ser sentida. Sentida como? Através dos dedos, através do olhar? Se for através do olhar como será feito? Através de colagens? Através de manchas de tintas? E de quais tintas usar, ou onde vou buscar essas colagens? Com papel colorido ou estampado?
Tecidos, pedaços de outros materiais? E onde vai se encaixar tudo isso? Usando tecnologia, você terá todos esses materiais a mão. E o que é melhor sem sujar, sem precisar comprar nada na loja nem o suporte para fazer a obra, mas dúvidas e as perguntas serão quase as mesmas, se não aparecer outras. Nisso sempre vai aparecer os desensores, do pincel ou da tablet. E aí se trava uma briga eterna. No qual nós espectadores ficaremos sentados comendo pipoca e tomando guaraná, assistindo e apreciando as suas obras, a briga entre eles e entre contra si mesmos para expressar ao mundo que eles como veem a vida, ou veem a si mesmos perante ela. Muitos sentados crititando ou analisando e comendo pipoca. Será que é essa a nossa função mesmo?
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